quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ato de Homofobia...

Segue o texto de um amigo sobre o ato de homofobia sofrido por ele e o namorado....


Boa tarde, meu nome é Vagner, tenho 21 anos e sou estudante de jornalismo. Por meio desta venho relatar a vocês a situação vergonhosa em que eu e meu namorado fomos submetidos, no entanto, mais que um desabafo, peço que considerem estas linhas com suma importância no combate ao preconceito e o fim da homofobia.
No último sábado, dia 11/12/2010, convidei meu namorado para passar uma tarde comigo na comemoração de final de ano e confraternização com meus colegas de trabalho no boliche “Bomboliche” no bairro de Santana, zona norte de São Paulo. Somos um casal discreto, respeitamos os ambientes e sabemos nos pôr em determinadas situações, não pelo fato de ser homossexuais, mas por educação independente da orientação sexual.
Logo na entrada, quando chegamos de mãos dadas, a recepcionista do local se pôs em nossa frente nos recebendo com tom arrogante, nós dissemos que uns amigos estavam nos aguardando já na parte interna do boliche, descrente, ela nos fez apontar em direção a eles para ter certeza que não estávamos blasfemando. De imediato, não levamos a situação tão a sério, mas até o final da carta vocês farão uma ligação dos outros fatos com esse episódio.
Passado isto, entramos no boliche, encontramos meus amigos e os apresentei ao meu namorado. Lá no local, como todo boliche, haviam várias pistas, meus amigos ocupavam duas em pontos diferentes do boliche, ficamos nas duas conversando e jogando. Entre meus amigos havia homens, mulheres e crianças, muitos em família, pessoas sem preconceitos e suficientemente inteligentes para nos receber de braços abertos.
Em todo momento eu e meu namorado nos portamos adequadamente, como qualquer casal em um ambiente familiar, sem exageros e gestos que fugiriam do limite de respeito exigido de qualquer um. Nossos beijos eram ‘selinhos’, no máximo nos abraçávamos, uma forma de troca de carinho que todo SER HUMANO faz quando ama alguém.
Eu estava muito feliz, tinha apresentado a pessoa que amo a meus amigos e a interação entre todos era eminente. Tudo o que planejamos estava acontecendo. Para mim não havia nada melhor, não queria estar em nenhum outro lugar, tinha tudo o que precisava para fazer daquele dia uma data inesquecível.
Infelizmente nem tudo é do jeito que queremos, a ignorância humana às vezes me surpreende. De surpresa, um rapaz se aproximou de nós (de mim e meu namorado) e logo de início nos advertiu dizendo que era para pararmos com os beijos, pois, segundo ele outros clientes do local não estavam de acordo com aquela situação, não estavam suportando ver dois homens se beijando, também disse que as mesmas pessoas disseram que estávamos nos apalpando. Esse rapaz se identificou como gerente do boliche. O indaguei perguntando se ele havia visto em algum momentos nós nos apalpando ou fazendo qualquer outro ato implícito ao ambiente, claramente ele disse que não, mas completou dizendo que independente disso, os clientes não estavam gostando daquilo. Meu namorado o questionou e perguntou se nosso dinheiro nà £o valia ali, pois nós também éramos clientes e sendo assim tínhamos tantos outros direitos quanto qualquer outra pessoa que estava ali, hétero ou não. Ele não teve resposta, apenas disse que haviam crianças no local e esse era o motivo da repreensão. Visivelmente esse não era o motivo, nenhuma criança como ele mesmo disse sequer estava nos olhando, e em nenhum momento fizemos nenhum ato que de qualquer maneira pudesse ofender alguém ou assustar uma criança.
A conversa foi no meio do boliche, e em volta estavam todos os clientes e todos nos olhando. O constrangimento foi tamanho que para nós não havia mais clima de ficar ali. Antes de ir embora, o gerente tentando se mostrar proativo nos disse que ele de maneira alguma era preconceituoso e que repudiava a homofobia, mas logo em seguida disse que lá não era um boliche GLS, ou seja, esses tipos de manifestações (troca de carinhos) entre dois namorados não deveriam ser realizados na frente de todos e ainda nos sugeriu que se quiséssemos ficar lá, que ele poderia ceder para nós uma outra pista, bem afastada de todos, para que assim ninguém nos visse, nos excluindo das outras pessoas.
Como eu disse, ficamos tão constrangidos com a situação que nos despedimos de meus amigos e fomos embora, só sabemos a dor do preconceito e da discriminação quando sofremos na pele. Sou gay, sou homossexual, sou ser humano, cumpro meus deveres e exijo meus direitos, não quero ser afastado da sociedade, quero fazer parte e ser bem recebido por onde passar com a dignidade que qualquer pessoa merece. Não sou e nem almejo ser melhor que ninguém, apenas busco a felicidade ao lado da pessoa que amo. Qual o mal em amar? Porque amar pode ofender tantas pessoas? São perguntas que talvez não hajam respostas, talvez a única resposta seja a IGNORÂNCIA e dela não quero fazer parte.
Peço a vocês que pensem, mas pensem com carinho. Vamos mudar isso, vamos ser felizes e andar tranquilamente de mãos dadas com quem amamos. Olhar nos olhos e poder dizer EU TE AMO em qualquer lugar sem temer que uma lâmpada surja e ponha fim nessa história.
Eu Vagner, agradeço a você que leu essa história, isso ocorreu em 11/12/2010 no BOMBOLICHE em Santana, continuarei amando e lutando para que um dia histórias como essa sejam apenas coisas do passado e fragmentos de uma época de intolerância e discriminação.
Muito Obrigado!



Gy

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O que não faz uma publicitaria em licença maternidade...





Dizem que Adele Enersen é uma publicitária finlandesa.
Veja a produção caseira sobre os possíveis sonhos de sua filha Mila. 






Mila voando na Rússia...
 Chuva de pétalas de rosa sobre a Mila!
A pequena Mila no espaço...

 
Mila andando de Elefante!
 
Mila no campo com seus amigos ursinhos, ao por do sol...

Mila no picadeiro!

A sereia Mila

A estatuetinha Mila

  Mila nos palcos...

Mila, o bebê gigante!

A coelinha Mila

   Mila surfando!

  Monte o look de Mila!


Mila cabeleireira!

  Mila pescando


Mila no balanço..

Mila gnominha, na natureza...

Mila chapeuzinho e o lobo mau!




Mila flautista

Mila cavalgando...

  Mila passeando com seu cachorrinho


Mila pulando corda! 

 Mila no campo com sua ovelhinha!

  Mila para secar!






Mila perolazinha protegida pelo polvo!


  Mila e o leopardo

Mila em seu casulo e os livros

Mila a borboletinha
 
 
Mila e o guarda chuva

Mila na floresta dos doces

O pesadelo de Mila

Mila e as flores

Mila em seutapete mágico

Mila na floresta rosa

Mila em seu reinado

Mila com a amiguinha imaginária

Blog dos sonhos da Mila

 
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