terça-feira, 30 de novembro de 2010

Em defesa por uma causa.

Bom pessoal... depois de muito desgaste, muitos comentários chatos e até ameaça de processo, vamos passar para outro post. E por favor, só comente quando tiver algo a acrescentar!!!!


Estavamos conversando em uma das nossas ultimas reuniões do grupo "Pqna Sementeira" sobre pessoas do nosso meio (LGBT) que acabam por estragar coisas que com tanto sacrificio lutamos para conseguir.
Sempre tem aquelas pessoas que só gostam de farra, e entre homossexuais isso é ainda maior.
A maioria não pensa em formar familia, se estabelecer em uma relação... 

 
Parada Gay Sõ paulo
Nossa Parada Gay por exemplo, foi criada para defendermos o que acreditamos e o que queremos. Mas infelizmente se tornou um carnaval fora de época... Na Av Paulista, vemos todos os anos as pessoas desnudas, bebendo muito, usando muita droga, caídas pelas calçadas... Em 2007, depois do término da parada, estavamos andando pela Av Paulista e nos deparamos com uma pessoa passando muito mal, a Su tentou ajuda-lo e o que ela recebeu foi uma ameça de morte...


 Essas pessoas infelizmente mancham nossa reputação. E a historia de 'vc só é lesbica pq nunca teve um homem bom', só existe porque se dá margem para tal.

Parada Gay São Francisco - California
Parada Gay São Francisco
As paradas de outros paises, são bem diferentes!!!!
A de São Francisco na California por ex, tem varios trios como a nossa, mas muito melhor organizados, nada de ninguem nu...
Lá eles realmente usam a parada gay para o fim correto!!
 

Nós como muitos outros casais, temos os mesmo deveres que qualquer ser humano e queremos ter tbém os mesmos direitos, afinal pagamos os mesmos impostos!!

Queremos poder casar, poder ter plano de saude familiar sem ter que abrir um processo para isso, poder adotar uma criança, ter o direito de registar nossos filhos como nossos. Em nosso relacionamento, não temos filhos sem querer, muito pelo contrario, planejamos anos antes de começar as tentativas, estamos mais juntas neste processo que casais heterossexuais.

Quando se tem um processo para guarda entre um casal homossexual, acaba não sendo julgado de acordo com eles, pq não se tem demanada. Visto isso, nós do grupo vamos então nos unir, abrir um processo conjunto para ver se conseguimos jurisprudencia. Sintam-se todos convidados a entrar nesse processo conosco,tantos os que já tem filhos, os que estão esperando e os que pensam em ter filhos logo, pois provavelmente entraremos com esse processo até o final do ano que vem.

 


O Grupo Entre Laços, irá se tornar uma ONG em breve, poderemos então, criar projetos de leis a serem aprovados e iremos continuar avançando pela luta justa por direitos iguais para cidadãos iguais, que amam, trabalham, trocam fraldas, pagam suas contas e têm deveres!!!

 


Beijo!

Gy

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Até onde vai a "ansiedade" e a "expectativa"


A maior ansiedade por ter um bebê sempre foi minha, sempre foi mais o meu sonho do que o da Su. Depois de amadurecermos a idéia e decidirmos que realmente teríamos um filho e que seria entre 2010 e 2011, vi a Su se transformando na 'ansiedade' em pessoa. Principalmente depois de decidirmos que nosso primeiro filho viria ao mundo por FIV e que usaríamos os óvulos dela (perante a lei, isso não é permitido, só se pode doar para pessoas desconhecidas e usar como 'barriga de aluguel' parentes de 1º grau - mãe, irmã).
Aí começou a procura por clínicas, médicos, valores... Os primeiros impactos foram fortes. O valor é alto e algumas (muitas) clínicas não fazem isso. Passamos por algumas clínicas que não gostamos, tivemos bons tratamentos por alguns funcionários e não tivemos tanta sorte em outras clínicas, o que também não é nada que infelizmente não aconteça...! A idéia de poder ter um filho da pessoa que amamos é maravilhosa, afinal se algumas pessoas tem esse direito, porque não podemos te-lo também?
Eu sempre quis ter uma menina, amo borboletas, roxo, vestidinhos, faixinhas... E até 15 dias atrás, eu não cogitava muito a hipótese de ter um menino, não sei porque motivo, comecei a pensar nisso, afinal tenho 50% de chances que seja um menino e se isso acontecer, não quero em momento nenhum não ficar feliz com a noticia.


Masssss, se o sexo for masculino, teremos que começar do 0 e comprar tudo de novo rs, pois acreditem, nossa filha já tem muitas roupinhas, muitas mamadeiras, sapatinhos, brinquedos, bolsas de viagem e frasqueiras, mordedor (do são paulo - pq a mamãe Su é sãopaulina roxa), tudo rosinha e roxo. Já até mandamos fazer um roupãozinho com o nome bordado. Então... vamos ter que mudar tudo para azul. Para não dizer que não temos nada que de para os dois sexos, temos sim, o babador e um brinquedinho...
Já começamos a comprar fraldas, já escolhemos os nomes (Victoria Eduarda ou Enzo), o carrinho, o bebê conforto, os moveis para o quartinho, a decoração, já pensamos na escolinha (detalhe: isso só irá acontecer daqui uns 2 anos pelo menos), já esolhemos o bairro onde iremos criar nossos filhos (pensamos e até vimos casas e aptos em outros bairros, mas decidimos que vamos continuar no bairro onde moramos - jd. paulista - pois sendo um bairro gay, o pessoal convive com familias alternativas a todo momento e então não teremos serios problemas com preconceitos), enfim, já está praticamente tudo decidido. Estamos somente esperando a hora dela chegar, ou dele.
 


Saimos hoje para comprar um presente para uma criança de um orfanato que iremos ser madrinhas no final do ano, Vitoria. aproveitamos para comprar 2 sapatos para nós e adivinhem, rs, compramos um pra nossa pequena que ainda nem existe, e pasmem, o sapatinho é nº 19....
A Su está a cada dia mais ansiosa, preocupada com toda a medicação que terá que tomar, em como será todo o processo... 

Decidimos também, que seremos ovodoadoras, queremos proporcionar para outras pessoas o que nos será proporcionado.
Meu pais e nossas familias também já estão esperando nosso pequeno fruto, que deve chegar até novembro do ano que vem se tudo sair como estamos planejando.
 

Isso é só um pouqinho da 'ansiedade' que estamos vivendo, e que nunca irá acabar, pois quando engravidarmos, estaremos ansiosas pela chegada, qdo nosso bebê estiver conosco, ficaremos ansiosas pela primeira papinha, pela primeira palavrinha, pelo primeiro passo, pelo primeiro dia na escolinha, primeiro namorado, pela faculdade, casamento, pelos netos e assim em diante. É a melhor coisa do mundo, os planos e desejos nunca acabam, pois sempre estaremos esperando por alguma coisa, e mesmo assim, sempre seremos surpreendidas!!

Beijos


Gy

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Preocupações de duas mamães...

Ser mãe!!! Esse é o sonho mais maravilhoso e ao mesmo tempo complexo que uma mulher pode ter! Maravilhoso porque é o nascimento do amor mais puro do mundo, é o elo mais forte e intenso que se cria com uma pessoa; complexo porque é através de você que se formará o caráter, a personalidade e todo dia a dia daquele serzinho. Nasce, nesse momento, alguém que dependerá de você por anos, em todos os sentidos, e que será alguém de personalidade forte ou não, carinhoso ou não, de coração bom ou não e para tudo isso haverá uma dependência direta com a forma como as mães vão educar.

Ser mãe lésbica demanda além de todas as preocupações comuns do dia a dia, uma preocupação maior com relação à maneira com que nossos filhos, os amigos deles e as pessoas em geral vão lidar com o fato deles terem duas mamães.

A sociedade não está acostumada a lidar com o que é “diferente” e isso pode dificultar um pouco o dia a dia dos filhos na escola, com seus amigos, professores e pais de alunos. Precisamos por a mão na consciência e mostrar para todas as pessoas que somos iguais, independente de qualquer ‘diferença’. Isso começa, em primeiro lugar na educação dos professores, dos pais dos alunos e por fim dos alunos em geral. Vamos um dia conseguir fazer com que todos pensem dessa maneira e nesse dia o mundo com certeza estará bem melhor. Um mundo sem preconceitos, onde todas as pessoas serão vistas como ‘iguais’, independente das suas diferenças. 

Nós – mulheres em busca da maternidade – precisamos nos organizar por fases:
1)      Assim que decidimos por sermos mães, precisamos pensar no método que melhor vai nos trazer nosso filho – existem varias possibilidades (existem métodos como IA- inseminação artificial; FIV –fertilização in vitro; IC- inseminação caseira, por doação de amigo; adoção)
2)      Depois que decidimos o método, passamos pelo processo do “positivo-negativo”.
3)      Enfim grávidas. Alem de todas as coisas comuns: como arrumar o quartinho, comprar todas as coisinhas que nosso filho vai precisar, precisamos também pensar já na escolha da escolinha – pois, como sabemos temos que tomar cuidado para ver se a escola vai receber de braço aberto nosso filho.

Quero demais que as coisas amadureçam e que a sociedade perceba que somos um casal, em busca da construção de uma família e que como tal, temos os mesmos direitos e deveres que qualquer outro casal tem. Esse dia vai chegar!!! E vamos lutar por isso no dia a dia, mostrando que somos apenas duas pessoas que se amam e que, através do amor e respeito, buscam pela construção da FAMILIA!!!

Nós queremos dar uma vida maravilhosa para nossos filhos: muito amor; uma educação excelente, tanto em casa, quanto na escola; algumas coisas dependem diretamente dos nossos esforços e da nosso jogo de cintura ; outras coisas dependem da sociedade em que eles são inseridos e é por isso que é fundamental nos preocuparmos com tudo que permeia a cultura do nosso país.

Grupo Entre Laços - Famílias Homoafetivas
Beijos,

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fertilização In Vitro

Passo a passo:

1- Estimulação da ovulação
Esta é a primeira etapa do tratamento. Realiza-se a estimulação dos ovários com medicações hormonais com o objetivo de produzir o maior número de óvulos possível. Quanto maior o número de óvulos, maior será o número de embriões formados e maior será a chance de formar mais embriões de boa qualidade, aumentando as chances de gravidez. Existem diversas maneiras de estimular os ovários (protocolos de estimulação). Aqui na clínica procuramos usar as medicações mais puras do mercado, já que são estas que formarão os óvulos de melhor qualidade. A grande maioria dos casos da clínica seguem uma mesma linha de estimulação ovariana.
A estimulação ovariana pode ser dividida em duas fases: a fase inicial ou de bloqueio, e a fase de estimulação.
Fase de bloqueio: a paciente usará uma medicação que tem como objetivo bloquear o seu ciclo menstrual natural, por isso o tratamento poderá começar em qualquer fase do ciclo menstrual. O bloqueio é necessário para termos um controle total do ciclo de tratamento, além de fazer com que todos os folículos (estruturas do ovário onde os estão óvulos) cresçam juntos, evitando a ovulação antes da hora.

Fase de estimulação:
Estimulação ovariana (foliculos)
Nesta fase, a paciente usará uma medicação (gonadotrofinas) que vai agir diretamente nos ovarios, promovendo o crescimento dos foliculos e consequentemente a formação dos óvulos, até chegarem no ponto de maturidade ideal para serem aspirados. Em um certo momento desta fase, a paciente deverá fazer controles diarios, ou em dias alternados, com ultrassonografia e dosagens hormonais (estradiol e progesterona) na clinica, pois com isso saberemos exatamente o melhor momento para marcar a aspiração dos óvulos.

Ultra-som - folículos >18mm
A avaliação do desenvolvimento folicular é feita pela medição do diametro médio do foliculo por meio do ultrasson transvaginal. Quando pelo menos dois foliculos atingem um diametro de >18 – 20 mm administra-se uma nova medicação, com hora marcada, chamada hCG (gonadotrofina coriônica humana) para 34 horas após realizar a coleta dos ovulos.

Duração do tratamento:
Veja na figura abaixo, a duração de cada fase até a aspiração dos óvulos e transferência dos embriões.








1
Início LUPRON
Fase de Bloqueio
2
LUPRRON
3
LUPRON
4
LUPRON
5
LUPRON
6
LUPRON
7
LUPRON
8
LUPRON
9
LUPRON
10
LUPRON
11
LUPRON
12
LUPRON
13
LUPRON
14
LUPRON
exames de sangue (estradiol) e USG
Se exames OK, início da:
Fase de Estimulação
GONAL (FSHrec)
15
2o dia de Estímulo

LUPRON

GONAL (FSHrec)
16
3o dia de Estímulo

LUPRON

GONAL (FSHrec)
17
4o dia de estímulo

LUPRON

GONAL (FSHrec)
18
5o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
19
6o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
20
7o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
21
8o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
Exames de estradiol e ultrasom na clínica
22
9o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
Exames de estradiol e ultrasom na clínica
23
10o dia de estímulo
LUPRON

GONAL (FSHrec)
Exames de estradiol e ultrasom na clínica
24
Exames de estradiol e ultrasom na clínica.
OVIDREL (HCG –rec)
25
26
ASPIRAÇÃO DOS ÓVULOS
(35 horas após o Profasi)
27
28
TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES
(48 HORAS)
29
TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES
(72 HORAS)
30
31
TRANSFERÊNCIA DOS EMBRIÕES
(5 DIAS)
Transferência de blastocistos

TESTE DE GRAVIDEZ
(12 DIAS APÓS A TRANSFERÊNCIA)



Fase de bloqueio:
14 dias, medicações utilizadas nesta fase pela clínica: Reliser ou Lupron, e poderá ser iniciada em qualquer dia do ciclo menstrual.
Realização de exames de ultra-som e dosagem de estradiol para verificar a possibilidade de começar a fase de estimulação propriamente dita.

Fase de estimulação:
9 a 12 dias. Em alguns casos é possível que demore mais mais tempo para que os folículos atinjam o tamanho ideal. Medicações utilizadas nesta fase: FSH recombinante (GONAL – F) e no final o HCG (PROFASI ) que será dado com o objetivo de fazer a maturação final dos óvulos. 34 horas após o PROFASI a paciente deverá realizar a aspiração dos óvulos.
Após a aspiração, outras medicações de suporte e preparo do útero para a transferência dos embriões serão iniciadas. A transferência dos embriões poderá ocorrer 48 horas, 72 horas ou até 5 dias após a aspiração dos óvulos. Isto será decidido pelos biólogos e pelo corpo clínico, após análise individual dos casos

2. Coleta dos óvulos
A coleta dos óvulos é realizada por via transvaginal, sob orientação do ultra-som. Após uma cuidadosa anti-sepsia vaginal, é feita uma sedação leve, usando um sedativo de ação ultra curta (Propofol). Esta sedação não é uma anestesia geral. Quando a paciente estiver sedada, dá-se inicio à punção.
A aspiração é feita com uma agulha de punção que passa por uma guia instalada no transdutor transvaginal do ultra-som. Esta agulha é acoplada a um tubo de ensaio esterilizado, que por sua vez é acoplado a um aspirador com pressão controlada, ativado por um controlador de pedal.
Uma vez visualizado o folículo, este é perfurado com a agulha, e através do comando do pedal inicia-se a aspiração do líquido folicular contendo o óvulo. Este tubo de ensaio é levado imediatamente ao laboratório de embriologia para avaliar a presença do óvulo.
Após a aspiração de todos os folículos, que dura em média cinco minutos, retira-se o transdutor e a agulha, e faz-se uma revisão cuidadosa do fundo de saco evitando-se hemorragias. O tempo de recuperação é em média de 15 a 20 minutos. A paciente é então orientada quanto à medicação pós aspiração, e quanto ao seu retorno para a transferência dos embriões.
Compra de espermatozóides em banco de semen

3- Manipulação de Gametas
Depois de colhidos os gametas, o próximo passo é realizar a fertilização dos óvulos, o que pode ser feito de duas maneiras: fertilização in vitro convencional ou ICSI (o espermatozóide é injetado dentro do óvulo).
Na fertilização in vitro convencional, os espermatozóides são colocados em contato com os óvulos para que um deles penetre a zona pelúcida (membrana que envolve o óvulo) e entre dentro do óvulo para iniciar o processo de fecundação.
A técnica de ICSI é realizada com auxílio de micromanipuladores acoplados ao microscópio e consiste em injetar um único espermatozóide diretamente dentro do óvulo, promovendo assim a fecundação. Técnica que necessita muita habilidade e experiência do profissional de laboratório. O trabalho é feito com microagulhas ( mais finas que um fio de cabelo ), onde uma delas vai segurar o óvulo e a outra vai pegar o espermatozóide, imobilizá-lo e injetá-lo dentro do óvulo, ultrapassando a zona pelúcida.  

4 – Transferência de embriões.
A transferência dos embriões é feita 48h, 72h ou 5 dias (transferência de blastocisto) após a coleta dos óvulos, e segue o mesmo procedimento, independentemente da técnica de manipulação utilizada.
A paciente fica em posição ginecológica, e coloca-se o especulo, com exposição do colo uterino, como se fosse um exame ginecológico normal. É um procedimento simples e indolor em 90% dos casos. Existem alguns casos em que a paciente sente uma pequena de cólica devido a passagem do cateter guia pelo colo do útero.
As transferências aqui na clínica são realizadas com auxílio de ultra-som abdominal que acompanha todo o trajeto do cateter com os embriões, até serem depositados a 1,0 cm do fundo do útero. Isto faz com que essa transferência seja a menos traumática e mais fácil possível, aumentando assim as chances da paciente conseguir a gravidez.
É importante que a paciente mantenha sua bexiga cheia para realizar a transferência dos embriões, pois isso permite uma melhor visualização do útero neste momento.
Uma vez terminada a transferência, retira-se o espéculo, a paciente sai da posição ginecológica e descansa por 15 minutos. Após esse período, a paciente é liberada com a recomendação de permanecer em repouso relativo nas primeiras 24 horas. A atividade física poderá ser feita com moderação, e a paciente é orientada a retornar no 12o dia após a transferência dos embriões para realizar o teste de gravidez.
As medicações hormonais de suporte para o útero manter a gravidez (estrógeno e progesterona) deverão ser mantidas até que se faça o teste. Se acontecer a gravidez, estas medicações continuarão até nove semanas de gestação. Se o teste for negativo, as medicações serão suspensas.




5 - Suporte e acompanhamento da gestação inicial
No décimo segundo dia da transferência é realizada a dosagem da subunidade β do hCG (β-hCG) para diagnóstico da presença de gravidez. Em alguns casos, a dosagem deve ser repetida dois dias depois para confirmação e avaliação da evolução da gravidez, já que o teste é realizado precocemente.
Uma vez diagnosticada a presença da gravidez, solicita-se que a paciente retorne após 23 dias da transferência dos embriões para avaliação da presença de saco gestacional (primeira estrutura do embrião visualizada pelo ultra-som), confirmando clinicamente a gravidez.
O acompanhamento da gravidez será feito a cada 10 a 14 dias com ultra-sonografia transvaginal, até 10 a 11 semanas de gestação, período que se encerra a embriogênese ( formação do embrião ), e a partir daí os riscos de perda da gravidez (aborto) são bem menores. A paciente receberá alta e dará continuidade ao pré-natal com seu médico obstetra.

Beijos

Su



TENHO DUAS MÃES

Se há algo que os adolescentes que convivem com duas mães concordam é: "Temos uma família diferente, mas normal." Sem receio ou vergonha, essa turma mostra como amam as pessoas que os criam, educam, dão casa, alimento, roupa, carinho e tudo o mais que qualquer filho precisa para se transformar em adulto feliz e do bem.

O preconceito e a falta de conhecimento fazem alguns pensar que casais homossexuais não têm capacidade de cuidar dos filhos. Há quem os associe à promiscuidade e, por isso, afirma que influenciariam negativamente as crianças. "O objetivo é criá-los direito, independentemente da orientação sexual. Além disso, um filho de pais gays não necessariamente será homossexual", explica Desirèe Cordeiro, psicóloga da medicina do comportamento.

NUMA BOA - Há três anos, V. Martins, 12, convive com a mãe biológica e a companheira dela. Assistir a filmes está entre os passatempos preferidos dos três. Problemas? Nenhum, segundo o garoto, que afirma que não sentiu nada de diferente quando ela falou sobre sua opção sexual. "Gosto da minha família desse jeito. A gente se dá bem. Recebo muito carinho."
Quando os pais se separaram, M. Carvalho, 14, ficou preocupado em saber se continuaria a ver o pai, a quem também ama muito. Porém, a mãe adotiva garantiu que isso aconteceria. Atualmente, o garoto mora com ela e a companheira. O fato de conviver com as duas nunca o incomodou. Mas nem tudo é perfeito. M. só não curte mesmo quando estão de TPM. "Há mais vantagens do que desvantagens. Mãe sempre acolhe e ajuda o filho. Com duas, isso é maior."

‘Minhas Mães e Meu Pai'' trata do tema no cinema

A arte imita a vida real ou parte dela em Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right), que estreia sexta no cinema. Na trama, os irmãos Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson) são filhos do casal de lésbicas Jules (Julianne Moore) e Nic (Anette Benning). Cada uma delas deu à luz a um dos adolescentes, mas o sêmen que utilizaram para fazer a inseminação artificial era do mesmo doador.
Laser convence Joni, que está prestes a completar 18 anos e ir para a faculdade, a procurar o tal pai biológico. Encontram o alternativo Paul (Mark Ruffalo) e descobrem que o cara é legal. O problema é que a chegada de Paul modifica completamente a rotina da até então unida e feliz família.
O mais legal do longa é a forma como mães e filhos se relacionam: é um lar comum, com união, discussões, acertos e problemas. O título em inglês, aliás, é ótimo para descrever os adolescentes: As crianças estão bem, porque receberam amor, atenção, educação e tudo o que precisavam para crescer.
No caso das mães, o casamento entra em crise. Mas que relacionamento de 20 anos - hetero ou homossexual - não enfrenta altos e baixos? Depois de todas as dúvidas e tempestade vem a calmaria. A gente sai do cinema acreditando que, de fato, tudo vai ficar bem. Minhas Mães e Meu Pai foi superelogiado nos Festivais de Cinema de Sundance e Berlim.

Sem discussão na escola
Na escola, os amigos sabem que V. tem duas mães. Ele nunca enfrentou dificuldades; todos lidam com naturalidade. Mas essa ainda não é a realidade da maioria dos colégios. Poucos falam sobre a diversidade sexual com os alunos.
Cláudia Vianna, professora da Faculdade de Educação da USP, conta que, durante pesquisa, concluiu que não há referências às famílias homoparentais nos livros didáticos. "Na escola, o assunto ainda entra pela janela, não pela porta da frente", diz.
Há políticas públicas - a maioria criada pelo governo federal - que incentivam a discussão do tema nas instituições de ensino. O problema é que depende dos profissionais de Educação e nem todos estão desprovidos de preconceitos ou entendem a importância.
O Programa Brasil Sem Homofobia, lançado pelo governo federal em 2004, também possui ações para fortalecer instituições que promovem a cidadania e defendem os direitos de homossexuais, além de incentivar projetos e debates sobre o assunto.

Ainda há discriminação
No aniversário de 5 anos, P. convidou as amigas mais próximas e contou que tinha duas mães. Uma das meninas não foi à festa. O motivo: os pais não queriam mais que a filha brincasse com ela. "As crianças crescem com o preconceito dos adultos", afirma.

Vez ou outra, P. ainda escuta ofensas de colegas na escola, dizendo que a mãe é sapatão e cresce largada (sem cuidados). "Não tenho nada a esconder. Se fosse ligar para tudo o que me dizem, estaria com depressão."
M. também enfrentou discriminação. Teve de terminar o namoro com uma garota após os pais dela descobrirem que ele tinha mães lésbicas. "Antes disso, eles até queriam me conhecer."
Segundo a pesquisadora Cláudia Vianna, professora da Faculdade de Educação da USP, ainda há longo caminho antes de a sociedade aceitar as famílias homoparentais. "Tem-se a ideia de que qualquer coisa fora do padrão seja uma família desestruturada. Mudar esses valores é algo lento e difícil. Muitos cresceram acreditando que a homossexualidade é doença", explica.

Perfil mudou muito nos últimos anos
O perfil do núcleo familiar está mudando. Há vários anos, a casa com pai, mãe e filhos de um único casamento não é a única opção. No Brasil, calcula-se que metade das famílias não se encaixa no padrão tradicional. Nesse caso, além de casais homossexuais, incluem-se lares comandados por mulheres (às vezes, mães solteiras), avós e até irmãos mais velhos.
Para saber como as famílias brasileiras mudaram, o Censo 2010 ganhou novas perguntas. Assim, será mais fácil definir a relação de parentesco entre as pessoas, incluindo se o companheiro é do mesmo sexo.

Direitos ainda não são os mesmos
Ainda não há lei brasileira que reconheça a união entre pessoas do mesmo sexo. No entanto, muitos Tribunais de Justiça (nos Estados) e o Superior Tribunal de Justiça (em Brasília) estão concedendo direitos - como partilha de bens e pensão após a morte - por meio de ações judiciais.
Existem outras conquistas, segundo Adriana Galvão, presidente do Comitê de Estudos e Diversidade Sexual da OAB/SP. A Receita Federal já permite a inclusão de parceiro homossexual como dependente no Imposto de Renda. Planos de saúde também aceitam o mesmo. Porém, isso não é suficiente para que gays, lésbicas e transexuais sejam tratados com igualdade como os demais.
A legislação do Brasil não permite, por exemplo, adoção por casais homossexuais, mas há casos em que a justiça autoriza. 
M. e M.C., C. e J.
Em 2009, um casal de lésbicas de Santa Catarina ganhou o direito de registrar os gêmeos, gerados por inseminação artificial, em nome das duas mães. A decisão rara foi tomada por um juiz do Rio Grande do Sul.
Mas a guarda dos filhos, quando um dos parceiros morre, é grande problema. Pode-se fazer documentos, como testamento, manifestando a vontade de que a criança fique com o companheiro. Mas isso não exclui a necessidade de pedir nova adoção da mesma criança (se não estiver registrada em nome do parceiro vivo). Ainda não se descarta a possibilidade de que a família da mãe ou paibiológico peça a guarda.

Tema ainda é raro na tela
No cinema e na telinha, as famílias homoparentais não aparecem com frequência. Entretanto, o número de personagens gays, lésbicas e bissexuais está aumentando, segundo a organização Gay & Lesbian Al-liance Against Defamation.
Ainda hoje, o longa mais famoso é Gaiola das Loucas, cuja versão brasileira do musical estreou recentemente em São Paulo. A peça original é de 1973; cinco anos depois, veio a primeira adaptação para o cinema. Os norte-americanos levaram a trama para a Broadway, na década de 1980, e para a telona, em 1996. Na comédia, Laurent tem dois pais - um dono de boate gay e outro drag queen - e convida a família da noiva, que é muito conservadora, para jantar em casa.
Rachel, da série Glee, da Fox, também é criada por dois pais. Apesar de nunca terem aparecido, a garota sempre fala sobre a forma carinhosa como a tratavam na infância. Aliás, corre o boato de que durante a segunda temporada (que já estreou nos Estados Unidos), o casal será conhecido. Não se sabe quem faria os papéis, mas até Elton John estaria cotado para interpretar um dos personagens.


Reportagem de  Juliana Ravelli - Diário do Grande ABC


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PROGRAMA ACESSO

O QUE É O PROGRAMA
O Programa Acesso foi criado em 2006, através de uma iniciativa da Vidalink, empresa líder no mercado de gestão de benefícios de medicamentos. O Acesso conta com apoio de clínicas, deliveries e da Merck Serono, e tem o intuito de facilitar o acesso ao tratamento da dificuldade de concepção para o paciente, através de descontos especiais.

O QUE OFERECE O PROGRAMA ACESSO
O Programa Acesso é destinado aos casais sem condições financeiras de arcar com um tratamento de fertilidade. É um programa de inclusão, não é gratuito e desde sua criação já permitiu a milhares de famílias a oportunidade de realizar o sonho de ter um filho.
Os pacientes aprovados no programa têm à disposição medicamentos a preços especiais e descontos nos honorários médicos, permitindo, assim, aos casais sem condições financeiras realizar o tratamento da infertilidade.

COMO PARTICIPAR
Para participar do programa é preciso seguir alguns passos:
  1. Cadastrar-se no site
  2. Buscar um médico habilitado no programa para saber se o casal está apto ao tratamento de reprodução humana
  3. Preencher o formulário do programa no site e enviar a documentação (cópia CPF casal, RG casal, IR casal, receita médica mulher) para o endereço abaixo:
    • Vidalink do Brasil / Programa Acesso
    • Rua Amazonas, 439 – 2º andar
    • São Caetano do Sul – SP
    • CEP – 09520-070
  4. Aguardar retorno da Vidalink
  5. Se aprovado, de acordo com os critérios de inclusão do Programa Acesso, o casal passa a adquirir descontos nos medicamentos através dos distribuidores participantes e descontos nos honorários médicos conforme critério de cada clínica participante.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO DO PROGRAMA ACESSO
O Programa Acesso visa proporcionar acesso ao tratamento de reposição assistida para casais que se enquadrem nas faixas de renda do Programa. Para saber a faixa de renda do programa ligue para 0800 11 33 21 ou 0800 727 0130.
O casal aprovado no Programa Acesso terá seu cartão ativado pelo período de 6 meses a contar da data de comunicação do benefício. O benefício de desconto será oferecido para um ciclo de tratamento, efetuado dentro do prazo de ativação do cartão. O cartão poderá ser prorrogado para ativação durante mais 3 meses após o término da validade, mediante o envio de prescrição médica atualizada, desde que a comunicação do benefício tenha ocorrido a até 9 meses. Após esse período, para prorrogar o cartão, o paciente deverá iniciar o processo de avaliação socioeconômica novamente, mediante o envio de toda documentação solicitada pelo programa.
Obs.: A quantidade de produtos liberados para tratamento no Programa Acesso foi calculada de acordo com a média de produtos utilizados em um ciclo de reprodução, após a utilização desta quantidade determinada será solicitada nova receita médica com data recente. Esta receita deverá ser enviada via fax ou e-mail.

Cadastro Programa Acesso


Protestos contra Homofobia

Dezenas de pessoas se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (19) na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a homofobia.
Com faixas com os dizeres “Basta de intolerância e violência” e “Homofobia, até quando vamos tolerar essa impunidade?”, os manifestantes colhiam assinaturas de quem passava pelo cartão-postal paulistano.
Segundo organizadores, um dos objetivos do protesto é informar a sociedade sobre a existência de um projeto de lei que pretende tornar a homofobia um crime específico.
Entre os presentes estava Douglas Drumond, presidente da ONG GLS Casarão Brasil. Revoltado com a violência, ele afirmou que os homossexuais devem sair sempre acompanhados, por questão de segurança. Questionado a respeito do temor de ser agredido, ele disse que, “infelizmente esse medo é necessário”. “Ele faz com que as pessoas sejam precavidas.”
O lugar escolhido para a manifestação foi a calçada em frente à estação Brigadeiro do Metrô. No domingo (14), três jovens foram agredidos por rapazes de classe média enquanto passeavam na região. A Polícia Civil investiga se o que motivou o crime foi a homofobia, já que uma das vítimas foi chamada de “bicha, gay” e de outros nomes discriminatórios.

Os proximos protestos:

Ato de Protesto contra as agressões homofóbicas no último final de semana, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Próximo domingo, dia 21.11.2010, concentração às 15:00hs no vão do MASP - na Avenida Paulista, em São Paulo.

Ato de Protesto contra a posição do  Chanceler e Reverendo da Universidade Presbiteriana Mackenzie que é contra a criminalização da homofobia, na próxima quarta feira dia 24.11.2010, às 16:30 horas Concentração na Universidade Mackenzie - São Paulo Rua da Consolação, 930 - Cerqueira César - São Paulo.

(Equipe Casarão Brasil)
Beijos!!

OVODOAÇÃO

Como ocorre o processo de fertilização entre uma doadora e uma receptora?
R: O processo é de uma Fertilização In Vitro. A doadora deverá passar por um processo de indução da ovulação indicado para o Bebê de Proveta. Paralelamente a receptora recebe hormônios que preparam o endométrio para receber os embriões. Enquanto os óvulos se desenvolvem na doadora, o endométrio da receptora fica mais espesso a cada dia. Quando os óvulos da doadora forem aspirados, parte deles serão encaminhados para a receptora sendo fertilizados com o sêmen do próprio marido. A seguir os embriões são transferidos para cada uma das pacientes.

Quais são as regras para a ovodoação?
Basicamente são 3:
A doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial. Não se vende óvulos (nem espermatozóides);
Os doadores não podem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa. Obrigatoriamente será mantido o sigilo e o anonimato. A legislação não permite doação entre familiares;
As clínicas especializadas mantêm de forma permanente um registro dos doadores, dados clínicos de caráter geral com as características fenotípicas (semelhança física), exames laboratoriais que comprovem sua saúde física e uma amostra celular. A escolha de doadores baseia-se na semelhança física, imunológica e na máxima compatibilidade entre doador e receptor (tipo sangüíneo etc).

Quem são as mulheres que podem doar óvulos?
R: As doadoras devem ter as seguintes características:
  • a) Menos do que 35 anos de idade;
  • b) Bom nível intelectual;
  • c) Histórico negativo de doenças genéticas transmissíveis;
  • d) Teste negativo para doenças infecciosas sexualmente transmissíveis (hepatite, sífilis, Aids etc) e tipagem sangüínea compatível com a receptora.
Entretanto, as principais fontes de doadoras são:

a) Mulheres férteis, que desejam submeter-se à ligadura tubária, poderão ser incentivadas a aceitar a estimulação ovariana e a doação dos óvulos.

b) Pacientes do programa de Fertilização In Vitro ou Inseminação Artificial com altas respostas ao estímulo ovariano, às vezes, desejam de forma voluntária e anônima doar parte dos óvulos obtidos. São pacientes que não desejam congelar embriões nem óvulos e temem demais uma gestação múltipla.

c) Óvulos congelados provenientes de mulheres submetidas à tratamentos de Fertilização in vitro que engravidaram e tiveram seu(s) filho(s). De alguma forma, o sucesso do tratamento já realizado indica uma boa qualidade destes óvulos. Estas pacientes, quando não desejam ter mais filhos, muitas vezes doam os óvulos excedentes. A chance de gravidez, nestes casos, está entre 25 a 30%. Vale ressaltar que a doação de óvulos é muito mais fácil de ser aceita pela paciente em relação à doação de embriões. Como a chance de gestação com óvulos congelados está cada vez mais próxima à de embriões congelados vale a pena o incentivo para o congelamento de óvulos para mulheres jovens que os produzem em grande quantidade.

d) Doação compartilhada. Nesse caso, a receptora pagaria parte dos custos da paciente, que tem indicação para bebê de proveta (doadora), mas não pode fazê-lo por motivos financeiros. Em troca a receptora recebe metade dos óvulos produzidos pela doadora. Dessa forma, estaremos ajudando duas mulheres e dando a elas o direito de ser mãe. Essa posição pode ser considerada eticamente controvertida, uma vez que a doadora está sendo beneficiada economicamente, embora não esteja recebendo dinheiro para isto.

e) Irmãs, familiares e outras que queiram ajudar a receptora podem ser doadoras desde que, façam uma doação cruzada, isto é, os óvulos do familiar de uma doadora serão doados para uma outra receptora que também terá uma familiar que doará para a primeira receptora "A" tem uma irmã que se chama "X" e a outra paciente receptora "B" tem uma irmã que se chama "Y". Neste caso, a paciente "A" poderá receber óvulos da doadora "Y" e a receptora "B" poderá receber óvulos da doadora "X". Desta maneira, será preservado o anonimato.
f) Doação por generosidade pura: É muito raro. Algumas mulheres de maneira altruística ou já beneficiadas por tratamentos anteriores de Fertilização in vitro, não desejando mais ter filhos e movidas por um sentimento de gratidão, se oferecem para doar seus óvulos sem qualquer benefício.


Pode ser muito estranho pensar na doação de ovulos, como para mim é.
É natural e esquisito pensarmos que alguem terá um filho com nossas caracteristicas, nossa genética e não seremos nós, mas se pensarmos assim, então nossos filhos gerados por doação de semen, terão um 'pai' por aí. E não é bem assim!!

Para realizarmos nosso sonho precisamos que alguem faça uma doação de semen, e se podemos ajudar, porque não proporcionar a outras mulheres que elas também tenham a possibilidade de ter esse mesmo sonho realizado?

 Beijos!!

Gy
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