sexta-feira, 29 de abril de 2011

Censo 2010 contabiliza mais de 60 mil casais homossexuais

Resultados preliminares foram divulgados nesta sexta-feira (29), pelo IBGE.
País tem 37,5 milhões de pessoas que vivem com cônjuges do sexo oposto.

Carolina Lauriano e Nathália Duarte Do G1, no Rio e em São Paulo

Tabela cônjuges Censo 2010 (Foto: Arte/G1)


O Brasil tem mais de 60 mil casais homossexuais, segundo dados preliminares do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta-feira (29). Essa foi a primeira edição do recenseamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a contabilizar a população residente com cônjuges do mesmo sexo.
Ainda de acordo com os resultados preliminares, 37.487.115 pessoas vivem com cônjuges do sexo oposto.
Em números absolutos, a região com mais casais homossexuais é o Sudeste, que abriga 32.202 casais, seguida pelo Nordeste, com 12.196 casais. O Norte tem o menor número de casais do mesmo sexo: 3.429, seguido do Centro-Oeste, com 4.141. A Região Sul tem pouco mais de 8 mil casais homossexuais. Entre os estados, São Paulo é o que tem a maior quantidade de casais homossexuais (16.872) e Roraima é o que tem menos, com apenas 96 casais que se declararam homossexuais.
Nesta sexta, o IBGE também divulgou a Sinopse do Censo Demográfico 2010, que apresenta os primeiros resultados definitivos do último recenseamento. Alguns números divulgados preliminarmente em novembro de 2010 foram ajustados, a exemplo do total da população, com a inclusão de estimativas sobre a população dos domicílios considerados fechados durante a coleta de dados.

Os censos demográficos são realizados no Brasil a cada dez anos. Participaram desta edição, segundo o IBGE, cerca de 230 mil recenseadores, supervisores, agentes censitários e analistas censitários. A coleta do Censo 2010 foi realizada entre 1º de agosto e 30 de outubro de 2010.
Grau de parentesco
Dos 67,5 milhões de domicílios recenseados, mais de 57 milhões são considerados particulares e têm ao menos uma pessoa apontada como responsável pelos demais moradores da casa.
Sobre o grau de parentesco dos residentes em domicílios particulares com relação ao responsável pelo domicílio, o levantamento preliminar aponta que, 71.279.012 brasileiros são filhos ou enteados que moram com os pais; 9.123.939 são netos ou bisnetos; 12.771.453 tem outro grau de parentesco; e 1.924.250 não possuem nenhum grau de parentesco com os demais moradores do domicílio.
“Um morador de cada domicílio respondeu ao questionário e enumerou o grau de parentesco de cada morador do domicílio. Quem é o responsável, o cônjuge, o filho, o neto e demais parentescos que podem aparecer”, explica a demógrafa Leila Ervatti, do IBGE.


É claro que o número é MUITO MAIOR que esse! Mas infelizmente muitas pessoas não assumiram que tem relacionamento homoafetivo, o que dificulta muita para nós...!
Galera, vamos lutar!!! Vamos dar a cara, não adianta reclamarmos que não temos direitos se não cumprimos com nossos deveres, de verdade, de transparência, de dizer quem realmente somos!!


Gy e Su

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Convite do Encontro de abril do Grupo Pequena Sementeira


                      O Pequena Sementeira não existe mais. Participem do Grupo Entre Laços.

Cuidados antes de engravidar


É muito importante fazer uma consulta médica antes de engravidar. Se você tem essa chance, tome essa ótima decisão.

O médico, provavelmente, vai pedir um check-up de sua saúde e perguntar se você toma algum tipo de medicação, pois pode haver a necessidade da troca do medicamento.
Fazer um exame geral de saúde vai assegurar que você não terá que lidar com alguma doença grave durante a gravidez, o que poderia pôr em risco a vida ou a saúde de seu bebê:

Exame de Papa-nicolau e seios - para verificar se não há células cancerígenas nem caroços malígnos.

Testes sanguíneos – para identificar problemas como anemia, diabete, entre outros e checar niveis de colesterol.

- Vacinas - atualizar as vacinas, principalmente a contra rubéola.

Mamografia - Se você tem mais que 35 anos de idade, uma mamografia é uma boa idéia.

Também é importante contar ao seu médico se na sua família há um histórico de doenças como a Diabetes, se você tem problema com outras doenças ou se houve a ocorrência de algum aborto espontâneo anteriormente.
Outro fator importante é verificar, antes de engravidar, se você não está muito acima de seu peso ideal ou muito abaixo. Ambas as condições podem tornar a sua gravidez mais difícil. Dietas e regimes não são uma boa idéia durante a gravidez e se você engravidar durante uma dieta é aconselhável parar e procurar uma nutricionista, pois pode estar privando o seu bebê de uma alimentação rica e nutritiva.
Se você tiver um gato, deve providenciar uma outra pessoa para cuidar das necessidades dele, pois as fezes dos gatos podem transmitir a toxoplasmose, doença que, infectando uma grávida, pode fazer com que o bebê nasça morto, prematuro ou apresentando sérias lesões cerebrais. Mas fique tranqüila, pois lidar ou brincar com um gato é totalmente seguro.

Mães saudáveis tendem a ter filhos saudáveis e se você está planejando engravidar, comece, desde já, a cuidar do seu corpo e da sua saúde.

Beijos 
Gy 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pré-eclâmpsia e Sindrome de Hellp


O que é?
(também conhecida por Toxemia e, quando o quadro é acrescido de convulsão e coma constitui-se a eclâmpsia).
É caracterizada por hipertensão (alta pressão arterial), edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Se manifesta na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma mas essas condições melhoram com a saída do feto e placenta.
No meio médico, o termo preferivelmente usado é MHEG - Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. O termo toxemia, apesar de consagrado, não é tão fiel, pois nunca se demonstrou a existência de uma toxina que levasse a esta moléstia.
A pré-eclâmpsia pode ser leve ou severa (grave). Porque a pré-eclâmpsia pode severamente restringir a circulação sanguínea para a placenta, o bebê pode ser perigosamente afetado. Se não tratada, a pré-eclâmpsia pode se desenvolver em uma eclâmpsia, o que pode ser ainda mais perigoso tanto para a mãe quanto para o bebê.
A retenção de líquidos ocorre porque a toxêmica tem menor capacidade de excretar sódio e portanto, o retém, mesmo sob dietas hipossódicas.

Quais os riscos?
Em cerca de 10% das gestações há a incidência de moléstia hipertensiva, em sua maioria, na forma de pré-eclampsia. Assim, para cada 1.000 gestações há 100 gestantes com pré-eclâmpsia (a maioria leve) e uma com eclâmpsia.
A ocorrência também fica mais restrita à primeira gravidez e, embora você possa desenvolver a pré-eclâmpsia mesmo que nunca tenha tido problemas de hipertensão antes, você está em maior risco se já tinha problemas de pressão alta antes da gravidez ou se há casos em sua família.

Como prevenir?
A pré-eclâmpsia é relativamente rara e embora não há exatamente como se prevenir, o que você pode fazer é assegurar que está tendo bons cuidados pré-natais para detectar o problema ainda nos primeiros estágios e receber um tratamento. Na verdade, os testes de urina e a medição de sua pressão ao longo da gravidez é para detectar problemas como este.

Como tratar?
O tratamento da pré-eclâmpsia leve resume-se em repouso, de preferência em decúbito lateral esquerdo (acredita-se que essa posição ajuda na circulação sanguínea para o útero e rins) e pouco sal (6g ao dia). Não é aconselhável o uso de diuréticos e hipotensores.
Em muitos casos, a pressão arterial volta ao normal com esse tipo de tratamento clínico. O repouso pode ser em casa em alguns casos mas em outros é necessário que seja no hospital.
Caso a pressão arterial não abaixe é necessário a observação em leito hospitalar com o objetivo de permitir que a gravidez continue até que o feto esteja em condições (maturidade e peso) para ser extraído, constituindo o tratamento obstétrico. Esse se baseia na antecipação do parto, quando próximo ao termo (39 semanas).
Se houver condições obstétricas favoráveis, pode-se induzir o parto, com o descolamento das membranas, a amniotomia e o uso de ocitocina, se necessário, para obter parto por via transpélvica. Caso não haja condições ou resposta adequada à indução, uma cirurgia cesária pode ser utilizada.
O tratamento clínico da pré-eclâmpsia grave é igual ao da eclâmpsia. As pacientes devem estar internadas, fazendo-se uso de anticonvulsivante e medicação antihipertensiva. O tratamento obstétrico é também baseado na antecipação do parto (38a ou 39a semanas) com fórcipe de alívio caso o trabalho de parto esteja presente e avançado ou cesárea, podendo-se utilizar anestesia de condução (a não ser quando as plaquetas estiverem baixas).
Não há evidências de que as mulheres que tiveram pré-eclâmpsia durante a gravidez irão ser hipertensas no futuro, mas se ocorrer hipertensão, será na mesma proporção da população geral e não pela pré-eclâmpsia ou toxemia. Claramente, a pré-eclâmpsia não deve ser subestimada. Se você notar qualquer sintoma de inchaço excessivo e pressão alta, não hesite em comunicar imediatamente o seu médico. Quanto antes diagnosticada, mais efetivo será o tratamento.
Quanto ao recém-nascido, encontra-se altos índices de prematuridade (80%), muitas vezes motivada pela própria antecipação do parto, e em 30% dos casos eles são pequenos para idade gestacional.



A Síndrome HELLP representa uma forma de pré-eclâmpsia grave e é caracterizada por um conjunto de alterações laboratoriais que incluem hemólise, elevação das enzimas hepáticas e trombocitopenia. A causa ainda não está clara para muitos médicos e muitas vezes a síndrome HELLP é subdiagnosticada. Acredita-se que a síndrome HELLP afeta cerca de 2% de todas as gestações.
Essa doença pode levar a insuficiência cardíaca e pulmonar, AVC (acidente vascular cerebral), entre outras complicações.

As gestantes mais sucetíveis a essa doença são as que tem mais de 25 anos de idade, deram a luz anteriormente, apresentam problemas de pressão alta, pré-eclâmpia ou eclampsia, ou já tiveram esses problemas em gestação anteriores.

O nome HELLP significa:
H- hemólise (destruição de glóbulos vermelhos)
EL- elevação das enzimas do fígado ( função hepática )
LP- baixa contagem de plaquetas (plaquetas ajudam na coagulação do sangue )

Os sintomas mais comuns da síndrome HELLP são:
• Dores de cabeça
• Náuseas e vômitos, que continuam a agravar-se (isto também pode se sentir como um caso grave da gripe)
• Dor abdominal ou sensibilidade
• Fadiga ou mal-estar
Uma mulher com HELLP pode experimentar outros sintomas que muitas vezes podem ser atribuídos a outras coisas, como refere a gravidez normal, ou outras condições de gravidez.

Como posso evitar? (Prevenção)
A síndrome de HELLP não pode ser prevenida, mas a detecção precoce aumenta as chances de sobrevivência da mãe e do bebê. Esse é o motivo pelo qual a gestante deve informar o médico imediatamente sobre qualquer convulsão, dor abdominal ou sintomas semelhantes aos da gripe.
Algumas pesquisas anteriores indicam que o uso de uma terapia de baixa dose de aspirina, ou de suplementação de cálcio em mulheres com nutrição inadequada reduziu a incidência de pré-eclâmpsia, e, consequentemente, a incidência de HELLP, mas tais terapias ainda não são consideradas padrão. 

Como a HELLP irá afetar meu bebê?
Seu bebê pode apresentar complicações relacionadas à prematuridade, como a síndrome da angústia respiratória. Ele pode ter que ficar em uma unidade de cuidados intensivos neonatais, onde poderá ser monitorizado atentamente à medida que continua a se desenvolver. A HELLP tem menos probabilidade de prejudicar o feto se você estiver perto de 37 semanas e os resultados laboratoriais estiverem próximos do normal. Se houver descolamento prematuro da placenta, o bebê está com falta de oxigênio e pode sofrer de asfixia.

 


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