domingo, 16 de janeiro de 2011

De acordo com estudo feito pela Universidade Copenhague, lésbicas são melhores mães!

Crianças criadas por lésbicas têm menos chances de sofrerem de depressão, anorexia, problemas de auto-estima e confiança.

  
Uma pesquisa publicada na Pediatrics mostra que, em média, os filhos de casais de lésbicas têm menos problemas de autoestima e confiança, vão melhor na escola e têm menos risco de desenvolver

distúrbios comportamentais, como agressividade.
O resultado surpreendeu os pesquisadores, Nanette Gartrell, professora de psiquiatria da Universidade da Califórnia, e Henry Bos, cientista comportamental da Universidade de Amsterdã, como descreve uma reportagem da Times. Eles esperavam encontrar resultados semelhantes a
os de pesquisas anteriores, que mostravam que a orientação sexual dos pais não influenciava o desenvolvimento e as relações sociais das crianças. Mas acabaram notando que as crianças que haviam crescido em um lar lésbico, apenas com a mãe homossexual ou com a mãe e sua parceira, tinham melhores resultados em alguns quesitos do que aquelas criadas em lares heterossexuais.
O estudo de Gartrell e Bos acompanhou 84 famílias de lésbicas desde 1986. As mães responderam a questões sobre os relacionamentos, o comportamento e o desempenho acadêmico de seus filhos em cinco vezes, em anos diferentes. Os pesquisadores também entrevistaram as crianças quando elas completavam 10 anos e, quando tinham 17, elas também responderam a questionários sobre seus relacionamentos com os colegas e comportamento.
Crescer numa família diferente da tradicional não é exatamente fácil: 41% das crianças disseram ter sofrido algum tipo de discriminação por causa da situação. Mas o peso do preconceito diminuía conforme as crianças cresciam. Aos 17 anos, elas não eram mais estressadas do que os adolescentes criados em lares heterossexuais.
Os pesquisadores não entenderam muito o resultado da pesquisa – não estavam esperando encontrar qualquer diferença –, mas arriscam uma explic
ação. “As mães estão mais envolvidas na vida das crianças”, disse Gatrell. “E isso é sempre uma boa receita para garantir um desenvolvimento saudável. Estar presente, conversar sempre, ir à escola, ver o que está acontecendo por lá é muito, muito importante”.
É muito cedo para tirar conclusões sobre o efeito da orientação sexual dos pais na criação dos filhos – poucas famílias foram estudadas e poucos estudos são de longo prazo, como esse. Mas não deixa de ser interessante notar que a maioria das pesquisas não encontrou nenhuma diferença no desenvolvimento de crianças criadas em lares hétero e homo e que o estudo publicado hoje sugere até uma certa vantagem.
Mas, ao que parece, uma boa parte da população brasileira reluta em aceitar essas novas famílias. Segundo uma pesquisa feita pelo Datafolha, 51% dos brasileiros acham que os gays não devem ter direito de adotar uma criança.


As dificuldades vividas pelas lésbicas são positivas para os filhos. De acordo com estudo da Universidade de Copenhague, filhos de lésbicas têm menos possibilidades de desenvolver doenças psíquicas do que crianças que cresceram com pais heterossexuais. A pesquisa concluiu que 5% das crianças de família heterossexual desenvolveram condições como depressão e anorexia entre 1992 e 2008, em oposição a 2% das crianças que foram criadas por duas mães.
Merete Lauberg, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhague, disse que uma razão para essa diferença seria que mães lésbicas encontram mais resistência em suas vidas do que pais homossexuais. "Resistência faz você mais forte, e isso pode ser passado para os filhos", afirmou.

Outra razão é que as mães lésbicas se esforçam mais para terem filhos, segundo o psiquiatra Per Hove Thomsen: "Vários pais encontram dificuldades para gerar filhos, mas mães lésbicas encontram dificuldades particulares. As lésbicas tiveram que fazer esforços extras para ficarem grávidas e isso pode ter tido efeito nas crianças."



9 comentários:

  1. Oi, amei esse artigo. Vou colocar no meu blog tb, tá? :)
    Ótima semana pra vcs amigas!
    Beijinhos, Kaká, Mi e Brunna.

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  2. Excelente reportagem!
    E essas fotos são de um filme muito bom também, vocês já assistiram? Eu esqueci o nome, mas é um filme onde o casal de mulheres tem uma filha por reprodução assistida, e quando uma delas morre, os avós pegam a guarda da criança e a outra mãe tem que brigar na justiça, mto triste, mas um ótimo filme... só que não lembro o nome do filme, rssss

    Bjs

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  3. É meu filme preferido, inclusive ele está disponivel na nossa barra "FILMES" para quem quiser assistir!(está em audio original, sem legenda) Chama 'What makes a family' - O que faz uma familia.

    Beijinhos

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  4. Ja tinha lido esse artigo e ja vi esse filme! Lindo!

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  5. Obrigada pela visitinha lá no blog! Que bom que vcs já estão planejando tudo direitinho, qdo o baby vier vai ser muito amado (a)!!
    Beijos

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  6. Eu ouvi a reportagem mas ainda não havia lido com estes detalhes, adorei e acho que é verdade, pelo menos as pessoas que conheço e que são mães homo tem um jeito diferente de tratar e entender os filhos. E com certeza temos mais dificuldade de ter os nossos babies e isso acho que influencia bastante.
    Daqui a pouquinho teremos a Vitória Eduarda por este blog para comprovar que a pesquisa tem um resultado verdadeiro rs.

    Bjos e bom fim de semana

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  7. Nunca vi o filme, mas assim que poder vou ir ver.
    Amei a reportagem também,não sei se no Brasil homossexuais pode adota, e registra no nome das mães, alguem sabe me responde ?

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  8. Ola!

    Casais homoafetivos podem sim adotar no Brasil!

    Ja temos muitos casos de duplo registro e estamos caminho para daqui alguns anos, não precisarmos mais ter que abrir processo para o registro.

    Creio que logo, isso será automatico, como é em caso de casais heterossexuais.

    Abraços

    Gy

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